Você sabe como lançar a depreciação no fluxo de caixa? A depreciação no fluxo de caixa consiste no impacto que a desvalorização de ativos imobilizados tem no cálculo do Imposto de Renda (IR) a ser pago por uma empresa.
Assim, quando os negócios realizam investimentos, como a aquisição de maquinário, automóveis e equipamentos de escritório (como computadores e impressoras), esses ativos tendem a perder valor ao longo do tempo.
A perda de valor ocorre devido ao desgaste causado pelo uso, perda de utilidade, efeitos da natureza ou à redução gradual da vida útil devido à obsolescência tecnológica ou mudanças no estilo.
Uma vez que todos os tipos de produtos estão sujeitos à depreciação, torna-se necessário planejar os investimentos de maneira estratégica e manter um processo de vendas eficiente para evitar que o estoque fique obsoleto.
A gestão adequada da depreciação é essencial para um planejamento financeiro sólido, pois influencia diretamente o cálculo do Imposto de Renda. Para que você compreenda os efeitos da depreciação no fluxo de caixa, elaboramos esse conteúdo sobre o tema. Acompanhe!
O que é fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é uma ferramenta financeira que registra e acompanha o movimento de entrada e saída de dinheiro de uma empresa durante um período de tempo específico. Ele fornece uma visão detalhada das transações financeiras, permitindo que os gestores e proprietários entendam como o dinheiro está sendo gerado e utilizado no negócio.
O objetivo principal do fluxo de caixa é fornecer uma visão clara da liquidez de uma empresa, ou seja, sua capacidade de pagar as despesas imediatas. Ele ajuda a identificar padrões de receitas e despesas, prevendo possíveis períodos de escassez de caixa ou, ao contrário, momentos em que há excesso de recursos financeiros.
Existem duas categorias principais no fluxo de caixa:
Fluxo de Caixa Operacional
São às transações relacionadas às atividades principais da empresa, como vendas de produtos ou serviços.
Fluxo de Caixa de Investimento e Financiamento
São as transações relacionadas a investimentos em ativos (como compra de equipamentos) e atividades de financiamento (como empréstimos e pagamento de dividendos).
Analisar o fluxo de caixa, permite aos gestores tomar decisões informadas sobre o gerenciamento financeiro, planejamento de investimentos, gestão de custos e estratégias de crescimento.
Como lançar depreciação no fluxo de caixa?
A depreciação é uma despesa não caixa, o que significa que ela não envolve a saída real de dinheiro. No entanto, ela tem impacto nos lucros reportados e, portanto, pode influenciar indiretamente o fluxo de caixa. Confira agora um passo a passo sobre como lançar a depreciação no fluxo de caixa:
Adicionar depreciação ao Lucro Líquido
Comece com o lucro líquido e adicione de volta a despesa de depreciação ao lucro líquido, pois a depreciação é uma despesa não caixa.
Ajustar o Resultado Operacional
A depreciação é geralmente incluída no cálculo do resultado operacional. Para obter um número mais representativo do fluxo de caixa operacional, você pode adicionar de volta a despesa de depreciação ao resultado operacional.
Inserir no Fluxo de Caixa Operacional
No cálculo do fluxo de caixa operacional, você deve adicionar de volta a depreciação ao lucro líquido.
A fórmula básica para o fluxo de caixa operacional é: Fluxo de Caixa Operacional = Lucro Líquido + Despesas não caixa (como depreciação).
Refletir Mudanças nos Ativos Fixos
Se houver alterações nos ativos fixos no balanço patrimonial, essas mudanças também podem influenciar o fluxo de caixa. Por exemplo, se você vender um ativo depreciado, isso pode gerar uma entrada de caixa, mas é importante ajustar adequadamente o fluxo de caixa operacional.
Por fim, tenha em mente que a depreciação é apenas uma parte das transações que afetam o fluxo de caixa, e outros fatores também devem ser considerados ao analisar a saúde financeira de uma empresa.
Como a depreciação entra no cálculo das entradas de caixa operacionais?
Para calcular as entradas de caixa operacionais em um fluxo de caixa, a depreciação é adicionada de volta ao lucro líquido. O motivo para isso é que o lucro líquido é calculado levando em conta a depreciação, mas a depreciação em si não reduz o caixa disponível.
Vamos analisar um exemplo básico de como a depreciação entra no cálculo das entradas de caixa operacionais:
Comece com o Lucro Líquido
O lucro líquido é a linha superior do Demonstrativo de Resultado.
Adicione de Volta a Depreciação
A depreciação é uma despesa não caixa que reduz o lucro líquido. Para obter o fluxo de caixa operacional, a depreciação é adicionada de volta ao lucro líquido.
Calcule o Fluxo de Caixa Operacional
A fórmula básica para o fluxo de caixa operacional é: Fluxo de Caixa Operacional = Lucro Líquido + Despesas não caixa (como depreciação).
Assim, ao adicionar a depreciação de volta ao lucro líquido, você está ajustando o resultado para refletir o fato de que a depreciação é uma despesa não caixa que não afeta diretamente a disponibilidade de dinheiro na empresa. Isso proporciona uma visão mais precisa do dinheiro gerado pelas operações principais do negócio.
Onde lançar depreciação na DRE?
Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a depreciação é geralmente apresentada como uma despesa operacional. A depreciação é um custo associado ao desgaste de ativos fixos (como máquinas, equipamentos, prédios, veículos etc.) ao longo do tempo. Ela é tratada como uma despesa não caixa, uma vez que não envolve uma saída real de dinheiro.
A seção da DRE em que você encontrará a depreciação é a parte de “Custos e Despesas Operacionais”. Essa seção inclui todos os custos associados à operação do negócio. A depreciação é deduzida do total das receitas para calcular o lucro operacional.
A depreciação é incluída na subseção de Despesas Operacionais, muitas vezes sob uma categoria específica chamada “Depreciação e Amortização”. Essa seção destaca os custos relacionados à operação do negócio que não envolvem uma saída imediata de dinheiro.
Quais despesas entram no fluxo de caixa?
No fluxo de caixa, são consideradas as transações de entrada e saída de dinheiro. As despesas que afetam diretamente o caixa de uma empresa são aquelas que envolvem pagamentos efetivos. Confira alguns exemplos de despesas que entram no fluxo de caixa:
Despesas Operacionais
- Pagamento de salários e benefícios para funcionários;
- Custos de matéria-prima e suprimentos;
- Despesas com aluguel de instalações e equipamentos;
- Contas de serviços públicos (água, eletricidade, gás etc.);
- Despesas com marketing e publicidade.
Despesas Financeiras
- Pagamento de juros sobre empréstimos;
- Pagamento de dividendos a acionistas (caso sua empresa distribua dividendos).
Investimentos
- Desembolsos para aquisição de ativos fixos (máquinas, equipamentos, propriedades etc.);
- Despesas de capital relacionadas a projetos de investimento.
Impostos
Pagamento de impostos sobre vendas, imposto de renda, entre outros.
Outras Despesas
- Pagamento de serviços profissionais (consultores, advogados, contadores etc.);
- Despesas de manutenção e reparo.
Despesas como depreciação e amortização, embora estejam refletidas na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), não são despesas de caixa, pois não envolvem uma saída real de dinheiro. Portanto, essas despesas são geralmente adicionadas de volta ao lucro líquido ao calcular o fluxo de caixa operacional.
Conclusão
A gestão da sua empresa fica simples se você puder contar com ajuda profissional. Por isso, se você precisar da ajuda de um contador para resolver as questões fiscais, contábeis, tributárias e de folha de pagamento da sua empresa, conte com a SSCA! Fale diretamente com um contador e tenha um atendimento personalizado. Entre em contato conosco! Não utilizamos Chatbots, nosso atendimento é presencial e totalmente personalizado considerando as dores do seu negócio!